A obesidade, cada vez mais comum em todo o mundo, é capaz de desencadear diversas doenças, como diabetes, problemas no coração, hipertensão, apneia do sono, dores articulares e até alguns tipos de câncer. Além disso, pode levar a problemas circulatórios, como a trombose.

Você já tinha ouvido falar sobre esta relação? Quer entender melhor por que uma coisa leva à outra? Então chegou ao lugar certo. Acompanhe o conteúdo e fique por dentro.

O que é a trombose e quais os seus riscos?

A trombose é uma condição que se caracteriza pela formação de coágulos de sangue nos vasos sanguíneos, ou seja, nas veias e artérias. Esses podem bloquear a circulação e causar diversas consequências para o organismo.

Apesar de existirem diferentes tipos de trombose, o mais comum é a TVP – trombose venosa profunda, que acomete veias em partes do corpo como coxas e panturrilhas.

O principal risco da TVP é de ocorrer uma complicação mais grave chamada de embolia pulmonar, que acontece quando um fragmento de coágulo sanguíneo se desprende em direção ao pulmão, podendo causar até a morte.

Por que as pessoas obesas estão mais sujeitas a terem trombose?

Entre os diversos fatores de riscos associados à trombose, a obesidade e suas consequências, como o aumento do peso e da circunferência abdominal, é um deles.

Inclusive, estudos têm demonstrado que o risco de TVP em obesos aumenta de 2 a 3 vezes, se comparado a pessoas com peso normal. Veja algumas razões para que isso aconteça:

• o excesso de peso causa uma inflamação crônica no organismo;
• a gordura acumulada no corpo atrapalha a boa circulação, principalmente na parte inferior, mais suscetível à trombose;
• a obesidade aumenta os níveis de fatores que afetam a coagulação do sangue.

Tudo isso, somado, pode levar a um quadro grave. Portanto, esse é mais um dos motivos para manter o peso adequado.

Quais são os sintomas para estar atento?

Apesar de nem sempre a trombose apresentar sintomas, os principais sinais que as pessoas precisam estar alertas são:

• inchaço corporal;
• musculatura endurecida na panturrilha;
• pé arroxeado;
• aumento da temperatura nas pernas;
• endurecimento da pele.

Como é feito o tratamento da trombose?

Dependendo da avaliação médica, o tratamento pode ser feito das seguintes formas:

• com medicamento anticoagulante, a fim de dissolver o coágulo, impedir que o quadro se agrave (como no caso de uma embolia pulmonar), e evitar o aparecimento de sequelas ou reincidência da trombose;
• compressão com meias elásticas para aliviar os sintomas e diminuir o processo trombótico;
• para evitar a progressão do trombo, é recomendado movimentar-se e evitar passar muito muito tempo na mesma posição.

De que forma o emagrecimento pode ajudar?

Agora que você já sabe que a obesidade pode estar associada ao aparecimento da trombose, é importante dizer que mudar o estilo de vida e perder peso pode gerar alterações químicas positivas no sangue e, como consequência, diminuir os riscos de TVP.

Quando o paciente obeso já tentou diversos tratamentos para emagrecer, sem sucesso, recorrer à cirurgia bariátrica pode ser uma boa solução, desde que indicada por um especialista.

Além de conseguir a redução efetiva do peso corporal, o procedimento também minimiza as chances de desenvolver outras doenças crônicas associadas à obesidade.

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