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DR. PEDRO HENRIQUE CARON

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Cirurgia bariátrica por bypass ou sleeve: entenda a diferença

Quando falamos em cirurgia bariátrica, uma das dúvidas mais comuns dos pacientes é sobre as diferenças entre as técnicas bypass e sleeve, as mais realizadas atualmente em todo o mundo.

Se você chegou até aqui, provavelmente também tem este questionamento. Neste caso, está no lugar certo. Continue a leitura e entenda melhor como funcionam ambas as intervenções!

Como funciona o sleeve gástrico?

A cirurgia bariátrica sleeve, ou gastrectomia vertical, tem o objetivo de favorecer a redução do peso corporal por meio da diminuição do tamanho do estômago. Nessa técnica, é retirada uma parte do órgão e o fundo gástrico, removendo a sua grande curvatura.

Como resultado, o estômago fica num formato parecido com um tubo ou banana, comportando cerca de 80 a 100 ml de volume de alimentos.

Em função da remoção do fundo gástrico, o sleeve também ajuda a reduzir o apetite. Isso porque a grelina, que é um dos hormônios responsáveis por “abrir” o apetite, deixa de ser produzida por um período.

Além disso, a rápida passagem do alimento pelo estômago favorece a elevação do hormônio intestinal GLP-1, responsável por melhorar o metabolismo da glicose no organismo e diminuir da sensação de fome.

Como funciona o bypass gástrico?

Também conhecido como gastroplastia com derivação intestinal em Y de Roux, o by-pass tem dois objetivos principais:

– diminuir o volume de alimentos que o estômago é capaz de suportar, reduzindo assim a quantidade de calorias ingeridas e a absorção de nutrientes;

–  controlar a fome e aumentar a saciedade.

Enquanto no sleeve apenas o estômago sofre alterações, no bypass é feito também um processo disabsortivo, criado por meio de duas anastomoses (conexões), em formato de “Y”. Isso, por sua vez, promove a redução na absorção de carboidratos e gorduras, levando à perda de peso.

Para realizar essas alterações, utilizamos grampos cirúrgicos que dividem o estômago em duas bandas, uma menor, com a função de armazenar uma quantidade menor de comida, a uma maior, que fica inutilizada, mas sem danos permanentes.

Na sequência, a região por onde devem passar os alimentos é conectada diretamente a uma parte do intestino delgado. Desse modo, após a ingestão da comida, ela passa rapidamente pelo estômago e chega diretamente ao intestino.

Além disso, para melhorar a perda de peso, a parte inicial do intestino também sofre um desvio. Ou seja, o alimento chega com maior velocidade à sua parte final, reduzindo a absorção de certos nutrientes e aumentando a saciedade. Afinal, é essa região do órgão a responsável por liberar hormônios relacionados a essa sensação.

Qual das técnicas é mais indicada?

Agora que você já sabe quais são as diferenças básicas entre o bypass e o sleeve, pode estar se perguntando por qual delas é melhor optar.

A verdade é que não existe apenas uma resposta para esta questão, já que cada caso é um caso.

A partir da avaliação do paciente, o que inclui o Índice de Massa Corporal (IMC), comorbidades relacionadas, resultados de exames e desejo do mesmo, o que também é considerado, é que definimos a melhor alternativa.

Portanto, se acha que pode ser um possível candidato ao procedimento, agende a sua consulta de avaliação, assim conseguimos saber se realmente há indicação e qual das técnicas é mais apropriada!

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