Se você ronca, faz constantes ruídos na respiração ou até mesmo se engasga enquanto dorme, e se esses barulhos tem repetições de, pelo menos cinco vezes em uma hora, você pode estar com a apneia do sono. Esse transtorno muitas vezes não é percebido pela pessoa que tem, o que acontece são pausas nas vias respiratórias que acabam diminuindo o fluxo de ar no sangue e causando o desconforto.
Sintomas
Os principais sintomas da doença são, além do ronco, respiração muito ofegante, indisposição e sensação de sono o dia todo, dor de cabeça no período da manhã, sono muito agitado, sensação de estar sufocado ao dormir e dificuldades na concentração.
Os batimentos cardíacos são elevados devido a redução do oxigênio. Isso faz com que o sistema nervoso fique acelerado e contrai os vasos sanguíneos. O quadro é desencadeador de outros problemas, como pressão alta e arritmias.
Os tipos de apneia do sono
O tipo mais conhecido do transtorno é a chamada apneia obstrutiva, caracterizada pela falta do ar nas vias aéreas. Os músculos da garganta relaxam e ocasionam um bloqueio temporário da passagem do oxigênio.
Outro tipo da doença é a apneia central do sono. Ela ocorre devido a uma alteração cerebral responsável pelo processo respiratório. Em crianças, o transtorno se deve ao crescimento das amígdalas, que ficam na região da faringe ou das glândulas adenoides, localizadas no nariz.
Apneia e obesidade
O distúrbio pode contribuir para o ganho de peso, ocasionando a obesidade. Isso porque a apneia aumenta a gordura na região do abdômen além de tornar-se resistente ao hormônio responsável pela glicose, a insulina. Isso pode contribuir para o desenvolvimento da diabetes tipo 2.
Alguns fatores podem ocasionar ou agravar o quadro, entre eles destacam-se o excesso de peso, o vício em cigarro (tabagismo), tumores, consumo excessivo de álcool e dormir com a barriga para cima.
Tratamento
O tratamento da apneia do sono se baseia na abertura das vias aéreas do paciente para que não ocorra problemas durante o sono. Aparelhos odontológicos ou máscara de pressão podem ser opções para melhorar o quadro. Entretanto, ter uma vida saudável, com uma rotina de exercícios físicos e alimentação balanceada são o primeiro passo para tratar a doença, principalmente quando o fator de risco é a obesidade. É importante consultar um médico caso haja suspeita da doença.